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O BCRA licita a terceira série entre quarta e quinta-feira. Para os importadores que ingressem, implicaria uma taxa de câmbio implícita $400 mais alto que o CCL, de acordo com cálculos privados

O Banco Central da Argentina realizará a primeira licitação da série 3 do BOPREAL entre esta quarta e quinta-feira. Depois de esgotados os valores anunciados para as duas primeiras séries, num total de US$ 7 bilhões, as perspectivas são menos animadoras para a estratégia oficial: no mercado sustentam que a terceira é muito menos atrativa para os importadores e preveem um apetite mais limitado neste leilão. A equipe econômica pretende colocar US$ 3 bilhões com a série 3.

O BOPREAL é uma das apostas importantes da estratégia de Javier Milei e do conjunto Luis Caputo – Santiago Bausili para criar uma ponte na transição para a abertura das bolsas e a mudança do regime monetário (eventualmente para a questionada dolarização). É um jogo multipartidário: gera um compromisso de pagamento futuro em dólares para o BCRA com importadores que tenham dívidas com seus fornecedores ou controladoras, com a ideia de "organizar" para frente o grande estoque de passivos comerciais; ajuda a reduzir a quantidade de pesos na economia, pois é subscrito em moeda local; e, ao mesmo tempo, avança no processo de dolarização de parte do passivo remunerado do Banco Central.

Mas a verdade é que, enquanto este processo decorre, a dívida comercial continua a aumentar. Segundo informou o jornal Ámbito, em janeiro apenas foram pagas importações no valor de US$ 1 bilhão, segundo dados da Balança Cambial do BCRA. Isto implicou o cancelamento de apenas 24% das importações do mês (US$ 4,3 bilhões segundo dados de free on board reportados pela Central ou US$ 4,6 bilhões segundo números da Aduana publicados pelo INDEC).

Consequentemente, a dívida comercial cresceu mais de US$ 3,3 bilhões nesse mês. "Nos dois meses do novo governo, os pagamentos adiados de importações ascenderam a US$ 7 bilhões", calculou a consultora ACM. Ou seja, um valor que equivale a tudo o que foi colocado até agora no BOPREAL. Este fator, que durante o verão permite ao BCRA comprar dólares no mercado oficial, começará a inverter-se gradualmente a partir de abril: segundo a Fundação Capital, nessa altura se equilibrará e no final do ano já haverá mais pagamentos do que importações mensais concertadas.

DOPREAL sére 3: o que espera o mercado?

Neste quadro, a equipe econômica procurará esticar entre esta e as próximas semanas para 10 mil milhões de dólares o valor total reprogramado com o bônus para os importadores. Consideram que entre isso e os US$ 1,2 bilhões a que as pequenas e médias empresas com dívidas comerciais inferiores a US$ 500 mil terão acesso no total (em três parcelas mensais), uma boa parte do estoque de passivos comerciais herdados terá sido "ordenado".
Porém, o mercado acredita que a colocação da série 3 não será tão fácil. Essa terceira variante expirará em maio de 2026, será paga em três parcelas trimestrais a partir de novembro de 2025, renderá uma taxa em dólares de 3% ao ano e, assim como a segunda, não terá o atrativo de poder ser usado para pagar impostos (como a série 1).

Fonte: Ámbito

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