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Insegurança, redução de embarques e diminuição no quadro de funcionários são alguns dos principais relatos das empresas de transporte rodoviário internacional de cargas após quase seis meses desde a implementação, das medidas de contingenciamento nas transferências de prestação de serviços de fretes impostas pelo Banco Central da República Argentina (BCRA) na Argentina.

Estes relatos são frutos da pesquisa "Impactos da Argentina sobre o TRIC", iniciada pela ABTI a pedido do presidente, Francisco Cardoso, para aprofundar a compreensão do atual cenário do setor, junto aos associados com o principal objetivo de nortear a atuação da Associação junto ao Governo Federal na solicitação de medidas de apoio ao TRIC.

Já se passaram cerca de 150 dias sem transferências bancárias de uma prestação de serviço concluída. Transportadores que honraram seus compromissos e cumpriram com o seu dever de transportar no comércio bilateral com Argentina acumulam prejuízos financeiros gerados pelas determinações do BCRA, que buscou medidas paliativas devido à crise financeira que atravessam.

As medidas definidas em sucessivos Comunicados do BCRA, inicialmente, chegaram a triplicar o prazo de autorização para remessa dos fretes para transportadoras brasileiras e, ainda, passou-se a exigir uma licença através do Sistema de Importações da República Argentina e Pagamentos de Serviços no Exterior (Sirase) para efetuar as devidas transferências dos pagamentos ao exterior, sem prazo certo para analise e nem informação sobre motivos de cancelamento ou invalidação.

A pesquisa revelou que 46,7% dos associados da ABTI, que responderam ao questionário, acumulam até USD 300 mil retidos em fretes no país vizinho. Os valores, porém, atingem somas muito maiores. Cerca de 16,7% dos associados relataram possuir até USD 700 mil retidos; 10% até USD 1 milhão; 13,3% até USD 1,5 milhão e 13,3% acumulam valores que ultrapassam os USD 2 milhões.

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Metade das empresas afirma que até 50% de seu faturamento provém da cobrança de fretes na Argentina.

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Diante dos prejuízos, as empresas relatam um cenário caótico: quase todos os participantes da pesquisa (96,7%) reduziram o número de caminhões na linha da Argentina; e 59,3% dos transportadores tiveram uma redução de até 30% de seus embarques para o país. Até 18,5% suspenderam os embarques totalmente.

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Os impactos na saúde financeira das empresas atingiram também o quadro de colaboradores das transportadoras, 63,3% das empresas que participaram da pesquisa precisou reduzir o número de funcionários. Mais da metade (53,3%) relata insegurança e falta de expectativas de uma melhora da situação e da economia argentina. Caso não se normalize até janeiro de 2024, o mesmo percentual (53,3%) de transportadores consideram não aceitar fretes com cobrança na argentina e ter que continuar a reduzir o número de frota dedicada e funcionários.

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Diante de um cenário tão preocupante e de insegurança, até 66,7% das empresas, percebem como importante que o Estado ofereça linhas de crédito subsidiadas em dólares para que se possa aliviar os impactos sobre o setor.

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Além das linhas de crédito, foi solicitado maior intervenção política junto às entidades responsáveis do Governo Argentino para que honrem as responsabilidades comerciais para com as transportadoras e se façam valer os acordos do Mercosul.

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