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A liberação de R$ 234 milhões para as obras de duplicação da BR-116, entre Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e Pelotas, é uma boa notícia para a Região Sul do Estado, que há 11 anos viu ter início a empreitada e espera, desde então, pelo dia em que a obra finalmente será concluída. Isso porque, além de a principal porta de entrada e saída do que é produzido no RS estar localizada na região Sul, outros projetos têm tomado corpo, demandando muito mais da rodovia do que hoje ela é capaz de suportar.

É pelo Porto do Rio Grande que é escoada a produção econômica do Estado, por exemplo, de soja, milho e trigo. Culturas essas que somadas a outras que compõem o agronegócio gaúcho movimentam 40% do PIB do RS. Mas para se chegar a essa via logística é necessário passar pela BR-116, o que se configurou ao longo dos anos em um problema, justamente pela falta de uma estrutura viária condizente com a demanda crescente. O número de veículos que trafegam por ano no trecho entre Guaíba e Rio Grande está em cerca de 26 milhões, e 75% deles são caminhões.

A conclusão da duplicação - são necessários mais R$ 600 milhões, fora os R$ 234 milhões já garantidos em 2023 - não apenas desafogaria o tráfego como permitiria o desenvolvimento de novos negócios na região Sul. Rio Grande, hoje, além das atividades portuárias, possui um distrito industrial atrelado, o Porto Indústria. São 54 empresas instaladas, das quais 39% estão ligadas ao agronegócio. Ao todo, a cidade conta com 271 indústrias, sendo seis de produção de fertilizantes que, juntas, somaram R$ 2,5 bilhões em investimentos na região nos últimos anos.

Há espaço na metade Sul para, melhorando a infraestrutura, atrair mais investimentos e consolidar projetos já existentes como os de energia eólica e hidrogênio verde. As regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste são lugares estratégicos para o desenvolvimento de energia limpa. Permitiria, também, o escoamento de produção entre o Brasil e o Mercosul com maior eficiência, em um momento em que se discute a inclusão dos setores automotivo e açucareiro no livre comércio do bloco.

Com maior segurança viária em uma BR-116 sul totalmente duplicada - a previsão é 2024, dez anos após o prazo fixado inicialmente -, se desenvolveria também o turismo na Costa Doce, que tantos atrativos têm a oferecer, mas ainda é pouco explorado. Em síntese, a duplicação beneficiará não apenas a economia gaúcha como um todo, como o desenvolvimento da metade Sul, que tanto precisa de investimentos.

Fonte: Jornal do Comércio
Imagem: TÂNIA MEINERZ/JC

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