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"Desde o início das medidas implementadas pelo Peru e Chile, e nos últimos dias pela Argentina, passaram-se duas semanas. Quatorze dias de insignificantes avanços e muitos prejuízos.

Com o decorrer dos dias, as restrições ficaram ainda mais severas.

A partir de hoje, 14 de abril, todos os tripulantes do transporte rodoviários internacional de cargas independentemente de qual for o seu destino no exterior, necessitarão submeter-se a testes para o SARS-CoV-2, com uma frequência praticamente semanal. Atrevemo-nos a falar que provavelmente, com uma assiduidade maior que o próprio pessoal da saúde que trabalha em hospitais em contato direto com o vírus.

Estas medidas, como viemos alertando nestas últimas duas semanas, trazem prejuízos, em alguns casos até irreparáveis, provocando consequências nocivas a todo o elo logístico do comércio exterior.

Desde o início da pandemia, os transportadores vêm sofrendo todo tipo de discriminação, processos de controle sanitários rigorosos em todas as fronteiras e barreiras durante todo o percurso.

Os tempos para fiscalização e internalização dos produtos transportados dobraram e, os custos de exames e a ociosidade de veículos e tripulantes podem chegar a dezenas de milhões de dólares mensalmente, comprometendo as margens e capacidade de concorrência dos transportadores brasileiros.

Novas exigências, mais processos, maiores tempos nas fronteiras, descumprimentos de acordos, imposições intempestivas de todo tipo.

Desde início de abril, aqueles testes que eram exclusivamente para quem possuía algum tipo de sintoma, passou a ser mais uma exigência.

Toda esta situação está causando um abalo geral. Os motoristas estão exaustos de tantas imposições, discriminações e maus tratos.

Transportadores brasileiros estão continuamente em desvantagem competitiva com os seus concorrentes estrangeiros.

Países decretam normas para os estrangeiros dando um tratamento diferenciados e claramente mais benéfico aos seus transportadores. O protecionismo em total evidência vem sendo aplicado, encoberto com o manto da preocupação com a saúde pública. Enquanto isso, no Brasil, estrangeiros adentram sem exigências.

O setor clama por igualdade e tratamento isonômico. É a base do Acordo do Transporte Internacional Terrestre. Diante da gravidade do tema, cientes que não foram medidos esforços por todos os Órgãos do Governo, em especial o Ministério de Relações Exteriores e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que interviram no processo, reiteramos o nosso pedido, perante a falta de diálogo e bom senso e irredutibilidade dos posicionamentos dos outros países, que imediatamente, seja dado um tratamento recíproco para quem ingresse no território brasileiro, neste caso, tripulante(s) estrangeiros oriundos dos países com restrições (até agora, Argentina, Chile e Peru).

Sendo o que tínhamos para o momento, com a certeza de contarmos com vosso apoio neste importante pleito, renovamos votos de elevada estima e distinta consideração."

Francisco Cardoso
Presidente da ABTI

Este documento foi encaminhado aos senhores Presidente e Vice-Presidente da República, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, aos Ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, da Saúde, Marcelo Queiroga, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, de Relações Exteriores, Carlos Alberto França, ao Secretário Geral da Presidência, Onix Lorenzoni, ao Diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestre, Davi Barreto, e ao Presidente da Confederação Nacional de Transporte, Vander Costa.

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